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Virada Esportiva reúne alagoanos para roda de conversa e práticas paralímpicas

“Aproximar pessoas usando o esporte como ferramenta social”. É o que destaca a Virada Esportiva Inclusiva, evento destinado para crianças, adolescentes e adultos com ou sem deficiência. A ideia do projeto é fazer com que o público-alvo experimente e se aproxime do mundo esportivo, com a roda de conversas e também a prática. A Virada Esportiva Inclusiva está sendo realizada nos dias 25, 26 e 27 de junho, na Vila Olímpica do Sesi, em Maceió. 

Com Alagoas como palco da terceira etapa, o público participante pode se envolver em dez práticas paralímpicas e paradesportivas para estarem presentes e mais próximas do universo de pessoas com deficiência. O coordenador do projeto, Luiz Marcelo, destaca que estreitar relações é o principal objetivo da Virada, além de fazer as pessoas vivenciarem o mundo paradesportivo.

“A linha que conecta tudo isso é a relação humana que se estabelece pela vivência, pelo contato entre essas pessoas usando o esporte como ferramenta”, informou Luiz. 

Na quarta-feira (25), o momento foi destinado aos adultos e aos profissionais da área, com uma roda de conversa focada na explicação de como funciona o projeto e na metodologia utilizada. Nesta quinta (26) e na sexta (27), o público do evento participa entrando no mundo esportivo em si. 

Vivência do mundo paradesportivo

No ginásio, os integrantes do projeto puderam participar e jogar diversas modalidades como handebol e basquete em cadeira de rodas, voleibol sentado, bocha, atletismo, entre outros. 

No caso do handebol em cadeira de rodas, onde os participantes aprendem com atletas da modalidade como funciona, o coodenador Flávio Melo explicou que a prática faz jovens terem contato com os atletas e crescerem com uma visão mais inclusiva. 

“Estar em em uma cadeira de rodas não necessariamente está relacionado ao fato de ter uma deficiência.  [o público] Pode ver isso como uma alternativa, como até um brinquedo. […] Às vezes, a gente tem muito aquela ideia de que está na cadeira de rodas é uma pessoa debilitada, e não a gente está falando de atletas, de pessoas que praticam esporte como qualquer outra, com uma característica distinta”, relatou.

Uma dessas pessoas envolvidas na Virada Esportiva Inclusiva foi Pedro Daniel, de 16 anos, que teve a oportunidade, por alguns minutos, de praticar o handebol. Ele classificou a experiência como “inesquecível” e que vai marcar a vida dele.

“Eu não conseguia imaginar a dificuldade de certas pessoas, por exemplo da cadeira de rodas, pessoas que não conseguem enxergar. De certa forma, eu entendi melhor. “

Pedro também conta que não pratica esportes regularmente no cotidiano, e que a oportunidade também foi importante para a realização de exercícios físicos e entender a importância das atividades. 

“O esporte é bom para ligar as pessoas, para também fazer as pessoas estarem melhor consigo mesmas e acharem um propósito para si”, disse. 

Experiência para os paratletas

A experiência também foi encantadora para os paratletas que puderam ter um novo olhar e até conhecer outras modalidades. Praticante de goalball, Renato Buarque, tem deficiência visual e entende o evento como necessário. 

“A gente vive fora desse circuito do grande esporte nacional. Trazer um evento como esse faz com que a gente conheça novas modalidades e se aperfeiçoe nas que a gente já prática”, esclarece. 

Ele também complementa que o esporte é importante para todas as pessoas, que ajuda a sociedade como um todo e que todos deveriam praticar alguma modalidade.

“O esporte é vida. Faz com que a gente evolua como pessoa, faz a gente socializar, saber nosso papel na sociedade. Então, eu recomendo para todo mundo que puder, seja deficiente ou não, pratique o esporte”. 

Com apoio da Braskem, através da Lei de Incentivo ao Esporte, e proposto pela organização sem fins lucrativos Instituto Incentivar, a Virada Esportiva Inclusiva fecha a primeira parte do projeto com a etapa em Maceió. As outras duas etapas aconteceram no estado de São Paulo.  Confira mais imagens do evento:

*Estagiário sob supervisão

Fonte: TNH1

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