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Vídeo mostra restos do submersível Titan no fundo do mar – 19/09/2024 – Mundo

A Guarda Costeira dos Estados Unidos divulgou na quarta-feira (18) fotos e um vídeo que mostram o grau de destruição do Titan, submersível que implodiu em junho de 2023 com cinco ocupantes que buscavam chegar aos destroços do navio Titanic, no Atlântico Norte.

As audiências de uma comissão de investigação da Guarda Costeira americana sobre o acidente ocorrido há 15 meses começaram na segunda-feira (16), em Charleston, na Carolina do Sul, e seguem até o próximo dia 27.

O vídeo de um minuto, datado de 22 de junho de 2023, captado a 3.775 metros de profundidade, mostra os restos da parte traseira do submersível na vertical sobre o fundo do oceano, com cabos e partes do aparelho.

O logotipo da empresa operadora americana, OceanGate Expeditions, aparece nas imagens da cauda do submersível.

Com 6,5 metros de comprimento, o equipamento fez imersão em 18 de junho de 2023 para observar as ruínas do Titanic e deveria retornar à superfície sete horas depois. No entanto, perdeu contato menos de duas horas após sua partida.

As operações de resgate foram infrutíferas. Pouco depois do mergulho no mar, o submersível foi destruído por uma “implosão catastrófica” que matou os cinco ocupantes, entre eles o cientista francês Pierre-Henri Nargeolet, 77, apelidado de “Sr. Titanic”.

Os outros mortos eram Stockton Rush, 61, dono da OceanGate e piloto do submersível; Shahzada Dawood, 48, empresário britânico-paquistanês, e seu filho Suleman, 19, assim como o explorador britânico Hamish Harding, 68.

As últimas palavras ouvidas da tripulação dos passageiros do Titan foram “tudo bem aqui”, antes que a embarcação implodisse e matasse a todos a bordo.

Os “prováveis restos humanos” foram descobertos alguns dias depois entre os destroços do Titan, a 500 metros do Titanic, segundo os guardas costeiros americanos.

O piloto Rush ignorou várias mensagens enviadas por especialistas que alertavam para a insegurança da embarcação.

As audiências da comissão, que são técnicas e não judiciais, buscam “identificar toda evidência de erros materiais (na construção ou no design) que puderam causar o acidente com o fim de extrair recomendações adequadas e evitar que tais acidentes se repitam”.

Fonte: Folha de São Paulo

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