“Até o Renan defende a indicação da Marluce para o STJ. O Arthur é quem está atrapalhando.”
Essa informação foi passada ontem à noite, 29, por uma amiga muito próxima de Marluce Caldas, Procuradora de Justiça do Ministério Público de Alagoas, que vive a expectativa, desde outubro do ano passado, de ser nomeada ministra do Superior Tribunal de Justiça.
Isso seria o principal motivo do comentado afastamento político entre o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), sobrinho de Marluce, e o deputado federal Arthur Lira (PP).
Dentre personagens de destaque da política e dos meios jurídicos alagoanos, além do senador Renan Calheiros (MDB) o deputado federal Paulão (PT) e o ministro Humberto Martins, ex-presidente do próprio STJ, são a favor da indicação de Marluce Caldas.
Renan já manifestou até publicamente interesse em ter JHC e sua mãe, a senadora Eudócia Caldas (PL), como aliados políticos, mas oficialmente isso ainda não se consumou.
Causa estranheza o fato de Arthur Lira, que tem sido aliado do prefeito JHC, não endossar o nome de Marluce para o STJ e isso tem desdobramentos políticos imediatos, já para a eleição do próximo ano.
Segundo informações de Brasília, a qualquer momento o presidente Lula (PT) decide sobre a indicação à vaga em aberto de ministro do STJ – a procuradora alagoana integra uma lista tríplice com dois outros nomes.
A opção a ser feita pelo presidente da República, qualquer que seja, certamente terá efeitos diretos na política de Alagoas