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Três irmãos foram presos por engano acusados de matar idosa vítima de serial killer

Três irmãos foram presos por engano acusados da morte da dona Genilda Maria da Conceição. O crime aconteceu em 2019, quando a vítima tinha 71 anos. A idosa foi a primeira vítima do serial killer de Maceió, Albino dos Santos, de acordo com a linha do tempo divulgada pela Polícia Civil nesta terça-feira (25).

Albino confessou 16 homicídios entre 2019 e 2024. Além disso, ainda existe o assassinato de um casal de envangélicos, que ele negou autoria, no entanto, a polícia alega que tem provas concretas contra o assassino em série, totalizando 18 vítimas. E tudo teria começado com Genilda.

À época do crime, Antônio Guilherme dos Santos e outros dois irmãos dele foram acusados da morte da idosa. A investigação tinha se baseado nos elementos disponíveis naquele ano, que, segundo informou o delegado Gilson Rêgo, não eram “tão robustos”. O indício era, basicamente, um retrato falado, feito com base no depoimento do neto da vítima, que foi testemunha ocular.

“Com base nisso e no reconhecimento de um desses irmãos, ele foi indiciado na época. O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público, que ofereceu denúncia, que foi recebida pelo Judiciário, e o suspeito chegou a ser pronunciado. Mas com o surgimento desses elementos novos, que nós conseguimos agora, durante as investigações dos crimes do serial killer, nós imediatamente procuramos o Ministério Público e o Poder Judiciário para informar sobre esses elementos novos, para que eles tomassem as medidas processuais cabíveis, no sentido de corrigir essa situação”, explicou Gilson Rêgo.

O delegado detalhou que existiam seis processos contra os presos equivocadamente, dos quais quatro já tinham sido arquivados por falta de evidências, restando apenas dois.

A confissão – Foi somente nesta terça que Albino confessou o crime. A informação foi confirmada pelo advogado dele, Geoberto Bernardo, em contato com o TNH1. O homem foi solto depois da confissão do assassino em série e da comprovação balística feita pela Polícia Científica.

Além de assumir a autoria do crime, elementos encontrados no aparelho celular de Albino mostram o envolvimento dele na morte de Genilda, pois constava o nome completo da vítima e a data do assassinato no dispositivo.

O motivo – Durante coletiva de imprensa, o delegado Gilson contou que Genilda foi a única vítima que Albino admitiu que não tinha nenhum tipo de envolvimento com o crime. Ele alegou que a idosa era uma “pessoa complicada” na vizinhança. “Ele não gostava dela”, acrescentou.

Fonte: TNH1

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