O naufrágio de um barco ocorrido na República Democrática do Congo no início desta semana deixou 33 mortos, segundo comunicado oficial divulgado neste sábado (19) pelo prefeito da cidade de Mbandaka, no noroeste do país africano.
O balanço, o primeiro oficial publicado desde a tragédia, é muito menor do que os números divulgados anteriormente à imprensa por um congressista e um representante locais.
A tragédia ocorreu na última terça-feira (15), quando um barco pegou fogo e virou enquanto navegava pelo rio Congo. No dia seguinte, o primeiro número divulgado informava que 50 pessoas haviam morrido. Nesta sexta (18), o número foi alterado para 148 vítimas, segundo a emissora Sky News.
O prefeito de Mbandaka, Yves Balo, afirmou que o número errado foi divulgado devido à confusão no local da tragédia.
“Contamos 195 sobreviventes (22 atendidos no hospital de Wangata devido a queimaduras), além de 33 mortos —29 já foram enterrados e quatro ainda estão no necrotério”, disse o prefeito.
O incidente aconteceu perto de Mbandaka. O fogo teria começado quando uma mulher cozinhava a bordo. Alguns passageiros, incluindo mulheres e crianças, teriam morrido após pularem na água sem saber nadar, informou a agência de notícias Associated Press.
Acidentes de barco têm sido comuns nos últimos anos no país localizado no centro do continente africano. Com poucas estradas disponíveis, embarcações de madeira são muito empregadas para o transporte de pessoas e de mercadorias. É comum que os veículos naveguem lotados.
Em dezembro, pelo menos 38 morreram depois que uma balsa que levava 400 pessoas, que viajavam durante a época do Natal, naufragou em um rio no nordeste da República Democrática do Congo.
Dois meses antes, em outubro, outro barco virou no lago Kivu, no leste do país —78 pessoas morreram.
