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Polícia abre inquérito para apurar morte em presídio e identifica reeducando assassinado

Delegado Thiago Prado, responsável pelo inquérito policial, deu detalhes da versão do acusado do crime.

Seris/Arquivo

Presídio de Segurança Máxima de Maceió

O reeducando morto com uma lâmina de barbear por um colega de cela no Presídio de Segurança Máxima de Maceió (PSMM) ainda na madrugada desta quinta-feira (26) foi identificado como José Rodrigo Santos da Silva. A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) abriu um inquérito e já ouviu o acusado que contou com detalhes como tudo ocorreu.

O responsável pelo inquérito é o delegado Thiago Prado. Ele gravou um vídeo e, por meio da assessoria da Polícia Civil, disponibilizou à imprensa. O vídeo pode ser conferido ao final da reportagem. O delegado conversou ainda com as equipes de reportagens e deu detalhes do depoimento do acusado.

De acordo com o delegado, a vítima estava no sistema prisional desde maio de 2022 respondendo pelo crime de assalto a mão armada na cidade de Coruripe, no litoral sul de Alagoas. Ele dividia a cela com o acusado e outros colegas.

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O acusado, que não foi identificado, responde pelo crime de tráfico de drogas e homicídios. Ele foi levado para a DHPP pela Polícia Penal e prestou depoimento. Segundo o delegado, ele contou que estaria se defendendo de um possível sufocamento, mas a versão está sendo contestada pelo delegado que afirma que não houve possibilidade de defesa e o inquérito policial será remetido a justiça como homicídio qualificado.

As equipes de reportagens, o delegado destacou que a versão do acusado é que estava dormindo quando a vítima teria tentado sufocar a sua face com um travesseiro. “Quando então ele revidou o golpe e veio a estrangulou a vítima. Ele fez uma amarração no pescoço da vítima, pendurou na cama superou, causando o enforcamento, não satisfeito praticou vários golpes com gilete, ceifando a vida de José Rodrigo”, detalhou o delegado.

A versão do acusado foi contestada pelos colegas de cela. Ainda segundo o delegado, as testemunhas foram ouvidas e elas disseram que não foi legitima defesa e que durante o homicídio ele teriam gritado para que o acusado não matasse a vítima.

Ele destacou ainda que solicitou à perícia e ao Sistema Prisional que apresentasse qual foi o instrumento utilizado no crime para que seja verificado qual a potencialidade lesiva.



Fonte: Alagoas 24 Horas

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