spot_img
HomeMaceióPM nega que transferência de comandante de Academia onde major estava detido...

PM nega que transferência de comandante de Academia onde major estava detido tenha relação com fuga que acabou em tragédia

A Polícia Militar de Alagoas disse, em nota, na manhã desta terça-feira (10), que a troca do comando da Academia da Polícia Militar (APM), publicada no Boletim Geral Ostensivo dois dias após a fuga do major Pedro Silva, que estava preso por violência doméstica, não tem relação com o desfecho trágico da fuga que acabou em três mortes.

Mesmo com a relação comum óbvia entre a mudança e a tragédia, oficialmente a Polícia Militar informou que “movimentações em cargos estratégicos são atividades rotineiras na Corporação, e visam oxigenar a tropa para dinamizar a gestão“.

Com a mudança, o coronel Mário Xavier foi transferido da Academia de Polícia Militar para o Comando de Policiamento Especializado (CPE). Segundo a PM, a mudança considerou o “currículo do oficial superior, que possui vasto conhecimento e capacidade técnica, além de cursos e capacitações voltados à área operacional”.

Também conforme a PM, igualmente, a transferência do coronel Carlos Azevedo, do CPE para a APM, levou em conta “os excelentes serviços prestados pelo oficial na atividade de gestão em cargos estratégicos desempenhados anteriormente“.

“O comando-geral acredita que ambos os oficiais farão um exímio trabalho em suas novas pastas. A medida deve também conferir maior isenção nas investigações a serem realizadas relativas à fuga de custodiado ocorrida no último final de semana. A PM-AL esclarece ainda que os seis militares transferidos em caráter excepcional não têm relação com a mencionada fuga, uma vez que nenhum deles estava de serviço no dia em que o fato ocorreu”, explicou a Polícia Militar em nota oficial.

O termo caráter excepcional, ainda conforme a explicação da corporação, alude ao fato de que tais transferências se sucederam em data diferente da estabelecida usualmente para esse tipo de movimentação.

O major Pedro Silva estava preso desde janeiro de 2025, quando foi denunciado por violência doméstica contra a ex-esposa, e a maneira com que o oficial conseguiu escapar da Academia de Polícia Militar ainda é desconhecida. Logo em seguida, ao deixar a “prisão”, o PM da reserva manteve a família dele em cárcere privado e assassinou o próprio filho, de apenas 10 anos de idade, e o cunhado, que também era policial militar. Major Pedro, como era conhecido, foi morto em confronto com militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).

Fonte: TNH1

RELATED ARTICLES

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here

- Advertisment -spot_img

Outras Notícias