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Países do G7 pedirão desescalada do conflito Israel-Irã – 16/06/2025 – Mundo

Os países que compõem o G7, grupo das sete economias mais desenvolvidas do mundo, prepararam um rascunho de uma declaração conjunta pedindo a desescalada na guerra entre Israel e Irã.

Segundo informações da agência Reuters, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, porém, ainda não endossou a manifestação. A prévia do documento, vista pela agência, afirma que Israel tem o direito de se defender e inclui um compromisso dos países de proteger a estabilidade dos mercados, inclusive os de energia.

Ao mesmo tempo, o premiê alemão, Friedrich Merz, disse a repórteres nesta segunda que os países devem deixar claro que o Irã não poderá, sob nehuma hipótese, “adquirir material capaz de ser usado em armas nucleares”.

A cúpula do G7 ocorre nesta semana em Kananaskis, no Canadá, que sedia o evento. Além dele e dos EUA, são membros do grupo o Reino Unido, a França, a Alemanha, a Itália e o Japão. A União Europeia também faz parte.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi convidado a participar da reunião expandida do grupo, que será nesta terça (17). O petista desembarca nesta segunda (16) à noite em Calgary.

Lula aceitou uma reunião bilateral com o presidente da Ucrânia, Volodomir Zelenski. O horário da reunião ainda não está fechado. Ele também se reunirá com o primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney.

Nesta segunda, os países-membros têm uma série de reuniões fechadas, que ocorrem em meio ao conflito no Oriente Médio e à dificuldade de Trump em conseguir o fim da guerra entre Rússia e Ucrânia, o que ele havia prometido fazer. Também fazem parte das discussões as tensões comerciais com as demais nações.

Trump reuniu-se na manhã desta segunda com Carney. Ao lado do premiê canadense, criticou a ausência da Rússia no grupo. “Foi um grande erro. Obama não o queria [em referência a Vladimir Putin].”

A Rússia fez parte do G7 (que virou G8) de 1998 a 2014, quando foi excluída por ter anexado a Crimeia, então território da Ucrânia.

“Isso foi um grande erro. Você não teria essa guerra. Você sabe, você tem seu inimigo à mesa —eu nem considerava, ele nem era realmente um inimigo naquela época. Não havia esse conceito— se eu fosse presidente, essa guerra nunca teria acontecido.”

“Putin fala comigo, ele não fala com mais ninguém porque se sentiu insultado quando foi expulso do G8”, continuou o americano. Trump ainda avaliou que não seria uma “má ideia” que a China fosse parte do grupo.

O presidente americano ainda terá reuniões bilaterais nesta segunda com o chanceler alemão, Friedrich Merz, e do Reino Unido, Keir Starmer.

Fonte: Folha de São Paulo

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