Florence nasceu prematura e passou os dois primeiros meses de vida no hospital. No entanto, desde então, ela tem desfrutado de uma vida saudável e feliz até desenvolver dor de ouvido em maio passado. O pai lembrou: “Percebemos que ela estava com febre e mexendo nas orelhas. Nós a levamos ao hospital e foi confirmado que ela tinha uma infecção de ouvido. Ela recebeu antibióticos e saímos felizes.”
Poucos dias depois, os pais notaram que Florence estava mexendo nas orelhas novamente e a levou de volta ao pronto-socorro. Depois que sua filha recebeu antibióticos mais fortes, a família voltou para casa. Mas alguns dias depois, Rebecca notou que o rosto de sua filha parecia “diferente”, pois seu lado esquerdo “começou a cair”, como se ela tivesse sofrido um “derrame”. De volta ao hospital, Florence foi transferida e encaminhada a um otorrinolaringologista no Royal Devon and Exeter Hospital, onde um procedimento foi realizado para drenar a maioria do fluido. Pólipos encontrados em seu ouvido foram enviados para testes.
No início de junho, ela pôde ir para casa e parecia bem até o final do mês, quando sua saúde piorou. Dan disse: “Estávamos de volta ao hospital e os médicos nos disseram, ‘para ser honesto, é um mistério’, pois eles não tinham certeza do que estava acontecendo. No dia seguinte, 1º de julho, os resultados dos pólipos em seu ouvido voltaram como cancerígenos. Disseram-nos que ela tinha um tumor no ouvido esquerdo. Inicialmente, eles pensaram que tinha se espalhado para um dos gânglios linfáticos, mas depois nos disseram que não era o caso. Quase imediatamente, ela começou a fazer quimioterapia.”
O plano de tratamento para Florence era de nove ciclos de quimioterapia com duração de cerca de três semanas cada. Ela recebeu ciclos alternados de quimioterapia padrão e, em seguida, uma quimioterapia de teste. Os exames em setembro mostraram que o tratamento estava funcionando e o tumor diminuindo. Em outubro, ela passou oito semanas no University College Hospital, em Londres, para terapia de feixe de prótons, um tipo de radioterapia. Florence terminou seu último ciclo de quimioterapia no começo de janeiro e passou por novo exame. No entanto, dessa vez, não foram boas notícias.
“Estávamos muito positivos e otimistas, pois ela tinha se saído muito bem durante todo o processo. Florence teve os efeitos colaterais óbvios da quimioterapia, como perda de cabelo, e estava um pouco instável, mas, no geral, ela estava incrível e ainda estava brincando e rindo. Olhando para ela, além de não ter cabelo, você seria incapaz de dizer que havia algo errado. Então, nos disseram que o câncer havia se espalhado para a parte de trás de seu cérebro e que, agora, era incurável”, lamentou o pai.
“Inicialmente, disseram que havia algumas opções, como quimioterapia, para prolongar um pouco a vida dela. Então, uma semana depois, na quinta-feira passada, tivemos outra reunião com os médicos e eles disseram que não podiam fazer mais nada por ela e que ela tinha dias ou até semanas de vida. Não consigo descrever como me senti ao receber essa notícia. Foi provavelmente um dos pontos mais baixos da minha vida”, comentou, arrasado.
Florence, agora, voltou para casa com sua família. “Nos instruíram a passar o máximo de tempo possível com ela, criando memórias.” Florence continua feliz e brincando, mas seu corpinho está mostrando sinais dos efeitos do câncer. Uma arrecadação de fundos online foi criada para a família para ajudá-los a fazer mais coisas divertidas com Florence, já que os pais tiveram que parar de trabalhar para cuidar da filha.
Dan disse: “Quando descobrimos a notícia de que Florence estava em estado terminal, outra arrecadação de fundos foi organizada para nos ajudar a criar o máximo de memórias possível. O apoio que tivemos é inacreditável. Ficamos impressionados com isso.”
