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Ossada encontrada em São Miguel dos Milagres pode ser de um dos jovens desaparecidos

Por TNH1 com TV Pajuçara

Uma ossada humana foi encontrada, nessa segunda-feira, 16, em uma área de mata no município de São Miguel dos Milagres, no Litoral Norte de Alagoas. A Polícia Civil investiga se os restos mortais são de um dos cinco jovens dados como desaparecidos naquela região.

São cinco pessoas desaparecidas no Litoral Norte: três em São Miguel dos Milagres, um em Porto de Pedras, e outro em Maragogi. A região, segundo as autoridades, tem sido alvo de grupos ligados ao tráfico de drogas. 

“A gente percebe que com a criação da coordenação, nós passamos a receber muita informação de pessoas desaparecidas e de possíveis locais onde estariam os corpos. Esse é o segundo corpo encontrado na região de São Miguel dos Milagres – o primeiro foi encontrado em março. Até então pode ser que seja do João Victor (um dos desaparecidos), estamos aguardando o laudo pericial do Instituto de Criminalística para sinalizar se é ou não do João Victor. E esse corpo hoje encontrado ontem pela manhã está em processo de esqueletização”, disse o delegado Ronílson Medeiros, coordenador do setor de pessoas desaparecidas da Polícia Civil.

“Vamos fazer um chamamento às pessoas que já registraram boletim de ocorrência e têm seu parente desaparecido, para que vá ao Instituto Médico Legal fazer a coleta de material genético e confrontar com o corpo encontrado ontem. Se o resultado for positivo, uma família vai poder vivenciar o luto de enterrar o seu ente. Até porque essas famílias não tiveram o direito de vivenciar o luto. E isso só é vivenciado com um sepultamento digno”.

De acordo com o delegado, todos os elementos apontam que a ossada encontrada nessa segunda-feira foi vítima de assassinato.

“Não resta dúvida que trata-se de homicídio. É uma região com domínio do tráfico. O corpo foi encontrado em uma cova rasa e o perito sinalizou que havia perfuração no crânio. Ou seja, uma execução, trata-se de homicídio, não tem como a gente fugir dessa informação”.

Ronílson Medeiros revelou ainda que existem muitos casos de subnotificação.

“E também hoje nos chama a atenção que existem muitas subnotificações. O que é isso? As pessoas não registram BO. Se não for registrado o BO, não há como iniciar a investigação, iniciar uma busca ativa daquela situação. Hoje, solicito, praticamente imploro a quem tem um ente desaparecido, que vá até a delegacia mais próxima, que faça o BO e depois encaminhe-se ao IML para coletar o DNA. Até porque a coleta só é feita com BO”.

Agora, novas diligências estão sendo organizadas para tentar localizar outras quatro pessoas ainda desaparecidas na região.

Fonte: TNH1

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