Na manhã deste sábado (28), foi iniciado o quarto dia de trabalho da operação para retirada do ônibus que caiu na Serra da Barriga, em União dos Palmares, Zona da Mata Alagoana. O acidente com o veículo foi registrado em novembro do ano passado, deixou 20 mortos e somente sete meses depois houve o início da remoção dele do local, para ser periciado por completo.
De acordo com informações apuradas pelo TNH1, diante das dificuldades enfrentadas na serra, as equipes decidiram cortar o ônibus em duas partes para facilitar o procedimento. Iniciada na última quarta-feira (25), a operação tem utilizado guinchos com cabos de aço.
O veículo foi içado até aproximadamente 40 metros de altura. No entanto, o penhasco tem cerca de 200 metros de queda, o que ainda representa um grande desafio para as equipes de resgate.
O trabalho está sendo realizado por uma empresa privada, mas conta com o apoio do Corpo de Bombeiros de Alagoas que, hoje, enviou duas viaturas com seis militares para a ocorrência.
Acidente logo no primeiro dia – Logo no começo do trabalho, segundo informações apuradas pelo TNH1, o cabo de aço do guincho que puxava o ônibus rompeu, causando impacto no veículo em que o motorista estava.
Ele sofreu um efeito “chicote”, termo usado para descrever o movimento brusco do corpo, ficou com dores no pescoço e o trabalhador foi levado ao Hospital Regional da Mata (HRM). O motorista passou por avaliação médica e já foi liberado.
O caso – A tragédia na Serra da Barriga ocorreu em novembro de 2024, quando um ônibus que transportava romeiros caiu de uma ribanceira, provocando a morte de 20 pessoas e deixando outras dezenas feridas. A retirada do veículo era uma etapa pendente da investigação e de recuperação da área.