Entre junho de 2024 e maio de 2025, das R$ 28 bilhões em emendas repassadas no país, cinco cidades do grupo das 20 com piores IDH – Índice de Desenvoçvimento Humano receberam apenas R$ 20 milhões — 0,09% do total.
Alagoas tem um exemplo do contraste: em Inhapi, 14º no ranking dos municípios mais pobres do Brasil, apenas 40% da população têm acesso à água encanada e 2% à rede de esgoto, e a última emenda, de R$ 900 mil, foi repassada em maio do ano passado.
Por sua vez, em Delmiro Gouveia, com IDH médio (0,612), foram R$ 9 milhões em emendas.
Traduzindo: cidades com maior eleitorado são notoriamente privilegiadas com emendas parlamentares de maior valor.
É a materialização do famoso e danoso “toma lá, dá cá”…