Peter Rufai abriu mão de assumir a coroa de Idimu, uma região da Nigéria, para continuar jogando profissionalmente. Ele foi goleiro titular da seleção nas Copas de 1994 e 1998.
Após a morte de seu pai em 1998, Rufai renunciou ao trono da tribo de Idimu para manter a carreira de jogador. Mesmo sendo herdeiro legítimo, escolheu permanecer na Europa para atuar no Deportivo La Coruña.
Ele foi o camisa 1 da Nigéria nos Mundiais de 1994 e 1998 e ajudou a seleção a vencer a Copa Africana de Nações de 1994. Ao todo, disputou mais de 60 partidas pela seleção.
Rufai faleceu aos 61 anos após longa doença, conforme confirmado pela federação nigeriana. A morte, em 3 de julho de 2025, rendeu homenagens diversas.
CARREIRA E LEGADO
Iniciou a carreira em clubes nigerianos e jogou na Europa por duas décadas. Atuou em equipes como Lokeren (Bélgica), Go Ahead Eagles (Holanda), Farense (Portugal) e Deportivo La Coruña (Espanha).
Foi titular em duas Copas do Mundo e venceu três vezes a Copa Africana. Disputou 65 jogos pela seleção, levantou o caneco africano em 1994 e foi capitão no Mundial dos EUA no mesmo ano.
Após pendurar as luvas, criou academia de goleiros e promoveu eventos sociais na Nigéria. Deixou legado de humildade, liderança e influência no futebol africano.