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Manobra perigosa de motociclista por app provocou queda e morte de condutora grávida, diz polícia

A Polícia Civil de Alagoas indiciou por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) o motociclista de aplicativo envolvido no acidente que resultou na morte de Renata Maria Lima Silvério, de 28 anos, que estava grávida de dois meses. A vítima, também motociclista, foi atropelada por uma caminhão na Avenida Fernandes Lima, no último dia 7, na parte alta da capital alagoana.

De acordo com o delegado Carlos Reis, coordenador da Delegacia de Trânsito, testemunhas foram ouvidas e elas apresentaram a mesma versão: o motociclista de aplicativo teria realizado uma manobra perigosa, que acabou provocando a queda de Renata.

“Uma das testemunhas que ouvimos foi o passageiro da motocicleta que se envolveu no acidente. Ele relatou que o condutor da moto estava andando pelo corredor da Avenida Fernandes Lima e que estava em alta velocidade. Essa testemunha ainda disse que o motociclista de aplicativo teria buzinado para ultrapassar a vítima, que estava conduzindo outra moto. Ele ainda teria feito uma manobra perigosa. As motocicletas teriam se tocado, o que acabou provocando a queda dela. Em seguida, a vítima foi atropelada por uma carreta”, explicou Reis.

Segundo o delegado, durante a manobra perigosa, o passageiro deixou cair uma pasta com documentos. Ele e o condutor teriam retornado para recuperá-la e, ao voltarem para o local, se depararam com a vítima já atropelada por um caminhão.

“Esse passageiro também relatou que, durante a manobra, deixou cair uma pasta com documentos. Ele o motociclista retornaram pela contramão da avenida até o local onde aconteceu o acidente e se depararam com a vítima caída e já atropelada pelo caminhão. Eles esperaram o socorro médico, porém a morte dela foi constatada pelos socorristas”, completou.

Suspeita de assédio é descartada

Em entrevista ao TNH1, o delegado explicou que a hipótese de que Renata Maria Silvério teria perdido o controle da direção após, supostamente, ter sido assediada por um homem foi descartada.

“Os depoimentos das testemunhas são uniformes e consistentes. Todas citam que o motociclista por aplicativo estava trafegando pelo corredor e buzinando. Essa prática é comum pelos motociclistas. Não há indícios de que tenha ocorrido assédio no trânsito”, finalizou.

Fonte: TNH1

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