Na manhã desta segunda-feira (11), em coletiva realizada no Salão de Despachos do Palácio República dos Palmares, no Centro de Maceió, o governador de Alagoas revelou um pacote de ações emergenciais – que inclue decisões que já estão tomadas e outras que podem ser colocadas em prática nos próximos dias. O encontro, que teve a presença de políticos e da imprensa alagoana, acontece um dia após o rompimento da mina 18, em um trecho da Lagoa Mundaú.
Em sua fala, Paulo Dantas citou que é um momento de união e a hora para trabalhar com maturidade. “O principal objetivo da reunião é demonstrarmos para Maceió, Alagoas e a todo o Brasil que nós vamos trabalhar com maturidade e unir forças e esforços. Diferenças políticas a gente deixa de lado”, disse Dantas.
Veja, abaixo, as ações emergenciais citadas pelo governador durante a reunião desta manhã.
- Monitoramento permanente;
- Solicitar que as pessoas respeitem o protocolo e não transitem na área desocupada. “Não podem ter pessoas andando naquela região nem navegar na área;
- “Trabalho na área da saúde psicossocial, que nós já iniciamos, e vamos contar com o apoio do Governo Federal”;
- Durante a semana, alimentos devem ser entregues às pessoas que foram deslocadas;
- Plano de repactuação. “Plano para que todas as vítimas sejam ouvidas, sejam reparadas”;
Desapropriação dos bens adquiridos pela Braskem. “O primeiro acordo excluiu as vítimas, as prefeituras da região metropolitana e o governo de Alagoas. A indenização moral por parte da Braskem foi feita por família. Teria que ser feita por integrante. A empresa comprou o bem de todo o cidadão e passou a ser, talvez, a empresa de maior patrimônio do mundo”, disse Paulo Dantas.
Construção de parque semelhante ao Ibirapuera. Também foi mencionado por Paulo Dantas uma possível construção de um grande parque, a exemplo do Ibirapuera, localizado em São Paulo. A construção seria após a desapropriação da área afetada pela mineração da Braskem (citada acima).
“Temos conversado com nossos técnicos e com a equipe do governo, para desapropriar toda a área que foi afetada pelo crime da Braskem, e criarmos um grande parque estadual, a exemplo do que nós temos em São Paulo, o Ibirapuera. Para devolvermos esse patrimônio à memória das vítimas”, disse Dantas.
*Estagiário sob supervisão
