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EUA: Trump planeja banir entrada de cidadãos de 36 países – 15/06/2025 – Mundo

O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, considera expandir significativamente suas restrições de viagem, potencialmente banindo cidadãos de mais 36 países de entrarem no país, conforme um memorando interno do Departamento de Estado obtido pela Reuters.

No início deste mês, o presidente americano assinou um decreto que proibiu a entrada de cidadãos de 12 países, afirmando que a medida era necessária para proteger os EUA contra “terroristas estrangeiros” e outras ameaças à segurança nacional. As nações incluídas nesta lista de 12 foram Afeganistão, Mianmar, Chade, Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen.

A diretiva foi parte de uma repressão à imigração lançada por Trump no início de seu segundo mandato, que incluiu a deportação para El Salvador de centenas de venezuelanos suspeitos de serem membros de gangues, além de gestões para negar matrículas a alguns estudantes estrangeiros em universidades dos EUA e deportar outros.

Em um memorando diplomático interno assinado pelo Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, o Departamento de Estado detalhou uma série de preocupações sobre os países citados e solicitou medidas corretivas.

“O departamento identificou 36 países que podem ser recomendados para suspensão total ou parcial de entrada, caso não atendam aos critérios e requisitos estabelecidos dentro de 60 dias”, dizia o memorando enviado durante o fim de semana.

Os países que podem enfrentar um banimento total ou parcial são: Angola, Antígua e Barbuda, Benin, Butão, Burkina Faso, Cabo Verde, Camboja, Camarões, Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Djibuti, Dominica, Etiópia, Egito, Gabão, Gâmbia, Gana, Quirguistão, Libéria, Maláui, Mauritânia, Níger, Nigéria, São Cristóvão e Nevis, Santa Lúcia, São Tomé e Príncipe, Senegal, Sudão do Sul, Síria, Tanzânia, Tonga, Tuvalu, Uganda, Vanuatu, Zâmbia e Zimbábue.

Entre as preocupações levantadas pelo Departamento de Estado estava a falta de um governo cooperativo em alguns dos países mencionados para produzir documentos de identidade confiáveis, segundo o memorando. Outra preocupação era a “segurança questionável” do passaporte desses países.

Segundo o documento, alguns desses países não cooperaram para facilitar a remoção de seus cidadãos dos EUA quando recebem solicitações. Outros permitiram que seus compatriotas permanecessem por tempo excessivo com vistos americanos.

Outras razões de preocupação incluíam, segundo o memorando, o envolvimento dos cidadãos desses países em atos de terrorismo nos EUA ou atividades antissemitas e antiamericanas.

O memorando observou que nem todas essas preocupações se aplicavam a todos os países listados. O Departamento de Estado não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Além dos 12 listados na primeira leva, a entrada de pessoas de outros sete países —Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela— também foi parcialmente restrita.

Durante seu primeiro mandato, Trump anunciou um banimento de viajantes de sete países de maioria muçulmana, uma política que passou por várias versões antes de ser confirmada pela Suprema Corte em 2018.

Fonte: Folha de São Paulo

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