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EUA emitem alerta contra viagem a Venezuela, que devolve – 27/05/2025 – Mundo

Os Estados Unidos e a Venezuela advertiram nesta terça-feira (27) seus respectivos cidadãos contra viagens ao outro país, com Washington citando o risco de detenção indevida na nação sul-americana e Caracas dizendo que seus cidadãos são vítimas de abusos sistemáticos de direitos nos EUA.

“Os cidadãos americanos na Venezuela enfrentam um risco significativo e crescente de detenção indevida”, disse o Departamento de Estado americano em um comunicado. O órgão atribuiu à nação venezuelana, onde não há embaixada ou consulado dos EUA, seu alerta máximo de viagem —nível 4: não viajar.

O departamento ainda cita riscos que incluem tortura em detenção, terrorismo, sequestro, práticas injustas de aplicação da lei, crimes violentos, distúrbios civis e assistência médica inadequada. Os EUA afirmam que há americanos sendo detidos injustamente na Venezuela. Um homem foi libertado este mês, enquanto outros foram libertados em janeiro.

A Venezuela, por sua vez, emitiu um alerta de viagem para os EUA e pediu que seus cidadãos que vivem lá deixassem o país. “Os venezuelanos nos Estados Unidos são vítimas de um padrão sistemático de abusos de seus direitos humanos, sendo arbitrariamente detidos, separados de suas famílias e transportados para campos de concentração em terceiros países”, disse o ministro das Relações Exteriores venezuelano, Yvan Gil, no Telegram.

A Venezuela condenou o uso pelo presidente Donald Trump de uma lei de 1798 para deportar centenas de migrantes dos EUA para a prisão mais famosa de El Salvador. A Suprema Corte dos EUA manteve este mês seu bloqueio ao uso da lei por Trump, criticando seu governo por tentar remover migrantes sem um processo legal adequado.

No início deste mês, o governo Trump anunciou o resgate dos opositores ao regime da Venezuela que estavam asilados na sede diplomática da Argentina em Caracas. A representação, sob os cuidados do Brasil, foi cercada por agentes da ditadura de Nicolás Maduro —havia relatos de cortes frequentes de água e de energia, bem como da presença de franco-atiradores nas proximidades do local.

O secretário de Estado, Marco Rubio, não contou detalhes de como os opositores foram levados aos EUA. As cinco pessoas resgatadas são aliadas da líder da oposição, María Corina Machado, e estavam na embaixada desde março de 2024. Elas se abrigaram no local depois que o procurador-geral da Venezuela as acusou de conspiração.

Fonte: Folha de São Paulo

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