O órgão eleitoral do Equador negou nesta quinta-feira (24) um pedido do partido da líder da oposição e ex-candidata presidencial Luisa González para recontar votos de milhares de urnas.
Autoridades eleitorais e observadores externos já afirmaram que o atual presidente Daniel Noboa conseguiu um segundo mandato após vencer com folga o segundo turno das eleições em 13 de abril.
O pedido da recontagem de votos em 1.729 urnas –que, segundo o partido de Gonzalez, o Revolução Cidadã, estariam com documentação incompleta ou errada– foi feito ao Conselho Nacional Eleitoral do país nesta terça-feira (22).
Dois dias após o pleito, no dia 15, a missão de observadores eleitorais da União Europeia afirmou não haver nenhum elemento de fraude no resultado. “Rechaçamos absolutamente essa narrativa”, disse o chefe do grupo, o espanhol Gabriel Mato.
Na mesma manhã, também a missão de observação eleitoral da OEA (Organização dos Estados Americanos) publicou seu informe preliminar e disse que não havia indício de fraude. Criticou, no entanto, que as eleições tenham ocorrido no contexto de um estado de exceção decretado na véspera pela Presidência em várias províncias e com duração de dois meses.
A presidente do órgão eleitoral, Diana Atamaint, havia também afirmado ser impossível falar em fraude, já que os dois partidos que disputaram o segundo turno fizeram constante monitoramento da votação nos centros eleitorais com seus delegados partidários.
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