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Entenda por que Carlo Ancelotti ignorou a Seleção e renovou contrato com o Real

Carlo Ancelotti durante partida do Real MadridA renovação de Carlo Ancelotti com o Real Madrid até 2026 não surpreendeu pessoas que acompanharam nos últimos meses todo o processo de namoro, pedido de casamento e, agora, divórcio (sem nem mesmo assinar) do treinador italiano com a CBF. Mesmo que Ednaldo Rodrigues não tivesse sido afastado da…


Carlo Ancelotti durante partida do Real MadridA renovação de Carlo Ancelotti com o Real Madrid até 2026 não surpreendeu pessoas que acompanharam nos últimos meses todo o processo de namoro, pedido de casamento e, agora, divórcio (sem nem mesmo assinar) do treinador italiano com a CBF. Mesmo que Ednaldo Rodrigues não tivesse sido afastado da presidência da confederação brasileira por decisão judicial, em 7 de dezembro, Ancelotti estava mais propenso a continuar em Madri do que a se mudar para o Rio.

O vazamento da negociação, com o próprio Ednaldo citando o nome de Ancelotti como provável futuro técnico da Seleção Brasileira, desagradou ao italiano. O fato é que houve interesse do treinador em comandar o Brasil, e valores de salário, tempo de contrato (até a Copa de 2026 com cláusula de renovação de 2030) e opções de moradia foram apresentados aos agentes do italiano. Tudo o agradou inicialmente.

Nunca houve, porém, nada assinado, até porque era impossível legalmente, já que Ancelotti tinha acordo com o Real Madrid até junho de 2024. A empolgação da CBF em associar o italiano à Seleção após o fracasso na Copa do Mundo do Catar acabou atrapalhando o processo.

Ancelotti chegou a ouvir nomes que poderiam participar da transição até sua chegada. Um deles foi o do ex-volante Paulo Roberto Falcão, em junho, que atuou com o italiano na Roma nos anos 1980. Eles são amigos, mas o fato de Falcão estar empregado à época como diretor do Santos esfriou o assunto.

Relação acabando
Já no fim de julho, Ancelotti demonstrava estar menos receptivo com os contatos da CBF, segundo apurou a Itatiaia com pessoas ligadas que acompanharam o processo. Os vazamentos irritaram, principalmente quando o narrador Luiz Roberto, da TV Globo, anunciou em rede nacional, durante amistoso do Brasil contra Guiné, em junho, que a CBF dava como certa a contratação de Ancelotti.

Quando Ednaldo Rodrigues entendeu que seria impossível seguir com Ramon Menezes como interino da CBF, após a derrota de 4 a 2 para Senegal, também em junho, Ancelotti foi procurado para dar aval ao nome de Fernando Diniz, que seria o interino por um ano. Mas o italiano não quis participar desse processo.

Desde então os contatos ficaram mais raros. Internamente, a CBF já avaliava até que se Diniz tivesse bons resultados nos seis jogos que comandaria das Eliminatórias, entre setembro e novembro, ficaria fácil optar por sua continuidade se o desinteresse de Ancelotti se confirmasse em um não e na renovação com o Real.

O problema é que a Seleção empacou com Diniz, com três derrotas, um empate e só duas vitórias, e para finalizar Ednaldo Rodrigues acabou retirado do cargo por decisão do Tribunal de Justiça do Rio. O presidente do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), José Perdiz de Jesus, foi indicado como interino para convocar eleição até 25 de janeiro de 2024.

Mas não se engane: mesmo se Ednaldo estivesse no cargo, a renovação de Ancelotti com o Real provavelmente ocorreria. E o futuro de Diniz, com contrato até meados de 2024, e a possível contratação de outro nome ficarão para o próximo presidente ou para um Ednaldo Rodrigues enfraquecido, caso a Justiça o recoloque no cargo.



Fonte: Alagoas 24 Horas

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