Murilo Huff recebeu, por decisão judicial, a guarda provisória de seu filho Léo, de 5 anos, fruto de seu relacionamento com a cantora Marília Mendonça, falecida em 2021. A medida foi tomada após uma audiência de conciliação com Dona Ruth, avó materna da criança, realizada no Fórum Cível de Goiânia. Desde a morte da artista, Léo vivia com a avó, e agora a criança está sob os cuidados do pai até que o processo seja finalizado. A decisão não é definitiva e pode ser revista de acordo com as necessidades do menor e a evolução do caso.
A guarda provisória garante ao pai o dever de tomar decisões relevantes sobre a vida do filho, incluindo aspectos como saúde, educação e bem-estar. Segundo especialistas em Direito de Família, essa etapa permite ao juiz avaliar a capacidade de Murilo em oferecer um ambiente estável para o desenvolvimento da criança. Embora a guarda esteja agora com o cantor, Dona Ruth continuará tendo o direito à convivência com o neto, por meio de visitas e contatos que visem preservar os laços afetivos já estabelecidos entre eles.
Questões como a frequência das visitas e a possibilidade de Léo permanecer por períodos na casa da avó serão determinadas pela Justiça com base na análise do Ministério Público, que atua na proteção dos interesses da criança. Mesmo em segredo de Justiça, é possível afirmar que o histórico de afeto entre avó e neto será levado em consideração, de modo a evitar rupturas bruscas que possam afetar emocionalmente o menino. O contato com a avó deve ser mantido, considerando a importância da continuidade dos vínculos familiares.
A concessão da guarda provisória também representa uma chance para Murilo demonstrar sua plena capacidade de exercer a paternidade de forma ativa e responsável. De acordo com a lei brasileira, a prioridade na guarda de menores é dos pais biológicos, salvo em situações excepcionais. A opinião de Léo, ainda que tenha apenas 5 anos, poderá ser considerada no decorrer do processo, especialmente se revelar sentimentos de insegurança ou forte ligação com alguma das partes. Psicólogos e assistentes sociais realizarão avaliações para orientar a decisão final, sempre baseados no princípio do melhor interesse da criança.
