O CSA apresentou nesta quarta-feira, 11, o volante Léo Costa e o atacante chileno Matías Cavalleri. A dupla foi contratada durante a janela extraordinária aberta por causa do Super Mundial de clubes.
Aos 29 anos, Léo Costa chegou após breve passagem por Inter de Limeira e Noroeste. O jogador falou sobre as próprias características e ressaltou o histórico de acessos por Criciúma e Maringá.
“Sou um jogador extremamente aguerrido, determinado, que tem esse combate defensivo. Sou aquele camisa 5 à moda antiga, podemos dizer assim, de mais contenção, que tem uma boa pressão ao portador da bola, encurtamento de espaço, muita intensidade, faz aquele ‘jogo sujo’, a nomenclatura que a gente sempre usa no futebol. Estou preparado. Essas são minhas características”.
“Posso jogar também como volante de corredor, em 2023 joguei muito assim no Criciúma, era um tripé, eu jogava pelo lado direito dando um suporte interessante ao lateral-direito e ao ponta, para que o ponta não se desgastasse tanto na marcação, que tivesse mais energia para atacar. Posso fazer essas funções. Acredito que o CSA enxergou isso, uma oportunidade de mercado, um jogador que tem experiência na divisão, acessos recentes. Acredito que posso entregar isso ao CSA”, comentou.
Léo subiu com o Criciúma nos dois acessos (da Série C para a B em 2021 e da Série B para a Série A em 2023). O atleta também foi titular em boa parte da campanha de acesso do Maringá à Série C na temporada passada.
“O ano de 2025 não tem corrido como eu imaginava nessa questão de minutagem. Sempre que começa a temporada, a gente bota uma perspectiva de jogar mais minutos, de ter mais sequência. Mas o saldo dos últimos anos é muito positivo. Tenho nos últimos quatro anos, quatro acessos e dois títulos estaduais, e sempre em algum momento da temporada eu tenho minha sequência de titular, consigo performar”.
O atacante Matías Cavalleri, de 27 anos, foi contratado após disputar 12 jogos e anotar dois gols e uma assistência no Paysandu. É o segundo clube brasileiro que o chileno vai defender após sete temporadas na terra natal.
“Quero agradecer ao CSA pela oportunidade de vestir essa camisa. Estou muito feliz e entusiasmado em vir para cá e poder jogar. Que possamos fazer uma grande temporada. No Paysandu foi estranho, sentia que tinha possibilidade de jogar, que estava rendendo bem nos treinamentos e nos jogos em que entrava, mas não tive muitas oportunidades”.

O jogador elogiou a estrutura do Azulão, disse já estar adaptado ao clima quente brasileiro e falou sobre preferências e objetivos.
“Creio que sou um jogador mais técnico do que forte. Gosto sempre de meter um passe infiltrado, gosto mais de jogar pelo lado esquerdo. […] Principalmente o acesso. O CSA não merece estar na terceira divisão. É um clube grande, com uma grande torcida. Meu objetivo é poder jogar e somar ao grupo”.
O CSA fez quatro contratações na janela de junho: Diogo (lateral-direito), Léo Costa (volante), Luciano Naninho (meia) e Cavalleri (atacante). A diretoria afirmou que a busca por um zagueiro experiente ficou para a janela de julho.