Um fazendeiro de 76 anos foi preso em Major Izidoro, durante ação policial realizada nessa terça-feira (28), acusado de praticar um homicídio qualificado há cerca de 32 anos, contra um comerciante na cidade de Taquarana, no interior de Alagoas. De acordo com o delegado Sidney Tenório, agentes do Núcleo de Investigação Especial (Niesp) foram em…
Um fazendeiro de 76 anos foi preso em Major Izidoro, durante ação policial realizada nessa terça-feira (28), acusado de praticar um homicídio qualificado há cerca de 32 anos, contra um comerciante na cidade de Taquarana, no interior de Alagoas.
De acordo com o delegado Sidney Tenório, agentes do Núcleo de Investigação Especial (Niesp) foram em várias cidades e estados de Alagoas e da Bahia para investigar o paradeiro do homem. “sendo descoberto, recentemente, que nos últimos anos, ele teria morado na cidade de Jeremoabo, na Bahia. Novas informações foram colecionadas e deram conta que o procurado voltou à cidade natal, Major Izidoro”, frisou o delegado.
Ainda segundo informações, o idoso teria adquirido uma propriedade rural no município alagoano, após abandonar o ponto comercial que tinha em Arapiraca, onde comercializava carnes. Com o passar do tempo, após 32 anos foragido, o homem, aposentado, parecia entender que não seria mais ‘incomodado’ pela polícia, e “vivia como se nada tivesse acontecido no passado”, como disse o delegado.
O crime
Em novembro de 1992, por volta das 21h30, na área do Posto de Combustível denominado Taquarana, localizado no município de mesmo nome, interior de Alagoas, o agora capturado, na época com 44 anos de idade, matou Nilo José da Silva, 52 anos, comerciante, até então considerado um amigo. No crime, ele utilizou um revólver e um veículo emprestado.
Segundo as investigações do inquérito policial, o autor do crime estava insatisfeito com as investidas da vítima para com a sua companheira, daí, motivado por ciúmes, pediu ele emprestado o referido veículo e se deslocou, desacompanhado e armado ao encontro da vítima.
A vítima teria, logo ao avistar o veículo, confundido o seu futuro algoz, com o dono do carro, mas por se tratarem de amigos, foi convencido pelo autor a adentrar no veículo.
Daquele local, vítima e autor, seguiram para o município de Taquarana, buscando o autor abastecer o veículo em posto de combustível, momento em que precisou fazer reparo no pneu do carro, sendo atendido por frentista que testemunhou o homicídio.
A testemunha destacou que o autor, após uma rápida discussão com a vítima, sacou do revólver e colocou o cano da arma na boca da vítima, vindo a efetuar o primeiro disparo. A vítima ainda foi atingida na cabeça por mais um disparo, caindo do lado de fora do veículo, sendo atingido por mais dois disparos à queima-roupa.
