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Canguru no aeroporto? Entenda vídeos do animal que viralizaram nas redes

Um vídeo que mostra um canguru sendo impedido de embarcar em um avião viralizou nas redes sociais nas últimas semanas, mas, na verdade a cena nunca aconteceu. Trata-se de um vídeo produzido por Inteligência Artificial, também conhecido como “deepfake”.

O animal, que ganhou simpatia nas redes e foi apelidado de “canguru de suporte emocional”, gerou muitos relatos de internautas confessando que acreditavam se tratar, inicialmente de uma situação verdadeira. Assista:

“Aliviado em saber que a história terminou bem e o canguru de suporte emocional teve um final feliz depois do perrengue para embarcar”, diz um post no X.
Confira:

Canguru no aeroporto: do que se trata o vídeo?

Na cena viralizada, uma passageira aparece discutindo com uma funcionária em um aeroporto, enquanto um canguru segura um bilhete de embarque e usa um equipamento semelhante ao de animais de suporte emocional e cães-guias. O vídeo passou a ser compartilhado em redes como X, TikTok e Instagram, com legendas que indicavam que o canguru teria sido impedido de embarcar em um voo.

“Sim, num primeiro momento eu acreditei no vídeo do canguru de suporte emocional! E digo mais: fiquei com pena!”, escreveu um internauta.

“Acabei de descobrir que o vídeo do canguru segurando uma passagem aérea é IA, meu coração já foi quebrado e não são nem 10 da manhã”, compartilhou outro.

A situação divertiu o público, e logo novas “cenas” do canguru passaram a circular pelas redes sociais. Em uma nova versão do vídeo, também gerada por IA, o animal aparece embarcado no avião, e usuários comemoraram a “conquista”.

Como identificar vídeos falsos nas redes sociais?

Vídeos como o do “canguru de suporte emocional”, chamados também de “deepfakes”, são cada vez mais comuns na internet. O termo é uma junção de “deep”, que se refere ao aprendizado profundo de IA, e “fake”, que indica que o conteúdo não é real.

Segundo o Government Accountability Office, órgão do Poder Legislativo dos EUA, os métodos para identificar deepfakes usados por pesquisadores e empresas de internet incluem analisar os vídeos em busca de “rastros” digitais ou detalhes que conteúdos falsos não conseguem imitar de forma realista, como o piscar de olhos ou tiques faciais.

A entidade também recomenda reparar em inconsistências nos vídeos, como brincos diferentes entre si e expressões faciais sem definição.

Apesar de ser usado também em tom humorístico, os deepfakes podem ser usados ilegalmente, em contextos de crimes cibernéticos, fraude, chantagens e ameaças.



Fonte: TNH1

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