Em um dia de euforia no mercado financeiro, a bolsa de valores aproximou-se de 141 mil pontos e fechou em nível recorde. O dólar chegou perto de R$ 5,40 e atingiu o menor nível em mais de um ano.
O índice Ibovespa, da B3, encerrou aos 140.928 pontos, com alta de 1,35%. O indicador sobe 2,97% na semana e 17,16% em 2025.
A bolsa foi beneficiada por ações de bancos e pelo mercado internacional. As bolsas em Nova York também bateram recordes.
O mercado de câmbio também teve um dia de otimismo. O dólar comercial fechou a R$ 5,405, com queda de R$ 0,016 (-0,29%). A cotação chegou a subir para R$ 5,44 pouco antes das 10h, mas operou em estabilidade após a abertura dos mercados norte-americanos. Na hora final de negociação, passou a cair, até encerrar na mínima do dia.
A moeda norte-americana está no menor valor desde 24 de junho, quando tinha fechado em R$ 5,39. A divisa acumula queda de 1,42% na semana e de 12,53% em 2025.
Em um dia sem notícias econômicas internas, o mercado foi dominado pelo cenário internacional. No início da manhã, a divulgação de que os Estados Unidos criaram mais postos de trabalho que o previsto em junho eliminou as chances de o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) cortar os juros ainda neste mês.
Em tese, a notícia provocaria a alta global do dólar, mas a possibilidade de que os Estados Unidos fechem acordos comerciais até o fim da próxima semana animou os investidores. Os países emergentes, como o Brasil, foram beneficiados pela valorização das commodities (bens primários com cotação internacional), estimuladas por dados positivos da economia chinesa, a maior consumidora de matérias-primas do planeta.