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Ancelotti abre o jogo sobre seleção brasileira, fala em ‘carinho’ e crava qual era sua prioridade

O Real Madrid surpreendeu nos últimos dias de 2023 ao anunciar a renovação de contrato com Carlo Ancelotti até junho de 2026, frustrando os planos da seleção brasileira. Até mesmo o próprio treinador não esperava a oficialização do clube, segundo apurou a ESPN. A ampliação do contrato do italiano foi alinhada em uma conversa entre…

Violeta Santos Moura/Reuters

O Real Madrid surpreendeu nos últimos dias de 2023 ao anunciar a renovação de contrato com Carlo Ancelotti até junho de 2026, frustrando os planos da seleção brasileira.

Até mesmo o próprio treinador não esperava a oficialização do clube, segundo apurou a ESPN.

A ampliação do contrato do italiano foi alinhada em uma conversa entre ele e o presidente merengue, Florentino Pérez. O técnico italiano apresentou suas condições ao cartola, que as aceitou e correu para realizar o anúncio, mesmo sem contrato assinado.

Nesta terça-feira (02), o Ancelotti abriu o jogo sobre a situação, e confirmou que conversou com Ednaldo Rodrigues, então presidente da CBF, sobre assumir a seleção brasileira.

“A realidade é o que todo mundo conhece, e o Real Madrid sabe. Tive contato com o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ednaldo Rodrigues. Quero agradecer a ele pelo carinho e interesse em treinar a seleção brasileira, isso me fez muito orgulhoso. Mas dependia da minha situação no Real Madrid, isso está claro para todos”.

“E agora Ednaldo Rodrigues não é mais presidente da CBF. Foi o que aconteceu. Agradeço o interesse, mas no final ficou como eu queria: ficar aqui”, afirmou o treinador, que não indicou que possa entrar novamente no radar da CBF no futuro. “É emocionante pensar nisso, mas não sei se em 2026 a seleção brasileira vai me querer”.

Segundo apurou a ESPN, a CBF ficou surpresa com a confirmação da renovação do treinador no Real Madrid, mas nem tanto.

É que todas conversas de Carlo Ancelotti para assumir a seleção brasileira em 2024, quando acabaria seu vínculo anterior com o Real, foram com Ednaldo Rodrigues, que deixou a presidência da entidade em decisão da Justiça.

A confederação sempre confiou em um acerto verbal com Ancelotti, com um termo de intenções que teria sido trocado entre Ednaldo e o técnico – algo que a CBF garante que tinha.

Acontece que, após a Ednaldo deixar o cargo e José Perdiz assumir como interventor, à espera de novas eleições, deixou toda situação na confederação incerta. A CBF entende que esse cenário influenciou na decisão de Ancelotti em permanecer no Real e declinar o Brasil.

O principal pedido feito por Ancelotti a Florentino foi a contratação de um novo zagueiro, já que o elenco já não tinha Eder Militão à disposição por uma grave lesão e agora perdeu David Alaba, também machucado. Essa busca será o foco do Real no mercado nos próximos dias.

Quanto a CBF, a prioridade é a definição de um novo presidente, o que deve acontecerá em janeiro.

Somente após isso é que a entidade voltará a pensar na situação do treinador. Até lá, Fernando Diniz segue no cargo, dividindo a função também como técnico do Fluminense.



Fonte: Alagoas 24 Horas

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