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Acusado de matar advogado por engano é encontrado morto em presídio de Maceió

O reeducando Antônio Wendel Melo Guarnieri, de 43 anos, foi encontrado morto na manhã desta quinta-feira (5) dentro da Penitenciária de Segurança Máxima de Alagoas (PenSM), em Maceió. A informação foi confirmada pela Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris), que afirmou ter tomado todas as providências cabíveis diante do ocorrido. Antônio Wendel cumpria pena…

O reeducando Antônio Wendel Melo Guarnieri, de 43 anos, foi encontrado morto na manhã desta quinta-feira (5) dentro da Penitenciária de Segurança Máxima de Alagoas (PenSM), em Maceió. A informação foi confirmada pela Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris), que afirmou ter tomado todas as providências cabíveis diante do ocorrido.

Antônio Wendel cumpria pena de 24 anos e seis meses em regime fechado, desde 2022, pela morte do advogado Nudson Harley Mares de Freitas. O crime ocorreu em julho de 2009, no bairro da Mangabeiras, em Maceió, e ganhou repercussão em todo o estado.

Hoje, após três anos de sua prisão, o reeducando foi encontrado morto. Dois suspeitos de envolvimento na ocorrência, identificados pelas iniciais E.G.S. e F.G.B., foram conduzidos à Central de Flagrantes, onde seguem à disposição da Justiça para os procedimentos legais.

A Seris informou ainda que equipes da Polícia Científica, Polícia Civil e do Instituto Médico Legal (IML) foram acionadas para realizar os levantamentos e procedimentos necessários no local. A causa da morte ainda não foi divulgada oficialmente.

Quase treze anos depois, acusado de matar advogado por engano vai a júri popular

Entenda o caso

Antônio Wendell de Melo Guarniere foi condenado há mais de 24 anos de prisão em maio de 2022 por assassinar por engano o advogado Nudson Harley Mares de Freitas, no bairro da Mangabeiras em julho de 2009.

O processo corria em segredo de Justiça, mas ao longo dos anos, teve diversos desdobramentos. No dia 23 de julho, o advogado mineiro Nudson Harley falava em um telefone público, na Avenida João Davino, em Mangabeiras, quando foi atingido por vários disparos de arma de fogo. Dias depois,  a informação de que a vítima tinha sido morta por engano veio à tona após a promotora Marluce Falcão confirmar, em entrevista coletiva, que Antonio Wendel Guarnieri, envolvido no caso Gil Bolinha, teria afirmado que foi contratado por R$ 20 mil para executar uma autoridade alagoana.

Naquele ano, o delegado Paulo Cerqueira, que havia sido chefe da Divisão Especial de Investigações e subsecretário de Defesa Social, disse que “a possibilidade era remota e que a PC já tinha o nome de um suspeito”. Apesar disso, o inquérito foi concluído sem autoria.

O nome de Paulo Cerqueira – ex-delegado-geral da Polícia Civil de Alagoas – foi citado, só que desta vez como indiciado pela morte do advogado.

As investigações apontam que o cabo da Polícia Militar, Natan Simeão Lira, teria contratado – a mando de Cerqueira – os autores materiais, dentre eles Antônio Wendel Guarnieri. Este confirmou à PF que a intenção era executar o magistrado Marcelo Tadeu.

Consta também no inquérito que Cerqueira passou a desvirtuar as investigações de propósito. O delegado teria pago todas as despesas de Antônio Wendel com recursos próprios. Além disso, teria dado um celular ao acusado, que era monitorado pela Deic.

Alguns diálogos entre os acusados, Antônio Wendel e Valdir Pitbull foram interceptados. Em um deles, os acusados conversam sobre a dinâmica do crime. Wendel combinava quem pilotaria a moto enquanto o comparsa atiraria na vítima. Nas investigações da PF, constam extratos telefônicos que foram retirados e sonegados dos autos por parte da PC.

Nota Seris

A Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social confirma a morte do reeducando Antônio Wendel Melo Guarnieri, 43 anos, na manhã desta quinta-feira (5), na Penitenciária de Segurança Máxima de Alagoas (PenSM), em Maceió.
Os suspeitos de envolvimento no crime, E.G.S e F.G.B, foram encaminhados à Central de Flagrantes para os procedimentos cabíveis.
A Seris informa que tomou todas as providências cabíveis para apurar a morte, acionando as equipes da Polícia Científica, Civil e Instituto Médico Legal que realizam todo levantamento e procedimento necessário da ocorrência.



Fonte: Alagoas 24 Horas

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