O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, informou na madrugada desta sexta-feira (17) que um acordo para libertar os reféns foi alcançado e convocou uma reunião de seu gabinete de segurança para aprová-lo.
Horas antes, Netanyahu havia adiado a reunião em que ratificaria o cessar-fogo com o Hamas. O anúncio ocorreu após o premiê criar a primeira crise em torno da trégua anunciada na quarta (15).
Ele acusou os palestinos de não aceitar todos os termos do acordo, horas depois de dizer que havia feito isso.
Embora Catar e Estados Unidos (amplamente envolvidos nas investigações) já tivessem anunciado na quarta um acordo de trégua em Gaza e de libertação dos reféns israelenses mantidos pelo Hamas, o gabinete do primeiro-ministro insistiu que ainda haviam alinhamentos pendentes, alegando que os palestinos queriam obter concessões de última hora. O Hamas nega as acusações.
“O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu foi informado pela equipe de negociação que foram aceitos os termos do acordo para a libertação dos reféns”, afirmou seu gabinete em nota. “O primeiro-ministro convocou uma reunião do gabinete de segurança. Depois, o governo se reunirá para aprovar o acordo”, complementa o texto.
Além disso, o gabinete do premiê assinalou que as famílias dos reféns foram notificadas e que os preparativos estavam em andamento para recebê-los em sua chegada.
Se aprovado pelo governo, o acordo de trégua teria início no domingo e envolveria a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos. Depois disso, os termos para o fim da guerra seriam finalizados.
