Está passando da hora de instituições do porte do Ministério Público, por exemplo, intervirem para fazer com que seja viabilizado um novo Plano Diretor para Maceió.
Há mais de 10 anos que não há atualização, a cidade se desenvolveu bastante ao longo desse período e a população é quem sofre os efeitos da ausência de correção dessa legislação tão importante para a comunidade.
Dentre tantas, duas questões são fundamentais num Plano Diretor: a definição de regras para a mobililidade urbana e a atualização de normas para as edificações.
Enquanto isso não ocorre, prevalece o que está previsto no atual texto, bastante permissivo, por exemplo, com relação ao uso do solo urbano e ao gabarito dos prédios, inclusive na orla, que podem alcançar até 15 andares e tem gerado conflito entre o Ministério Público e as empresas da construção civil.
Independentemente da natural necessidade de atualização do Plano Diretor, duas perguntas se impõem:
– qual a causa do desinteresse da Câmara de Vereadores e da própria Prefeitura de Maceió num assunto tão relevante?
– a quem interessa essa situação?
Quem conhece os bastidores da política e a forçado poderio econômico tem a resposta.
