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Israel diz não ter encontrado evidências de que hospital em Gaza foi atingido por munições aéreas – 18/10/2023 – Mundo

O exército de Israel disse nesta quarta-feira (18) que não encontrou evidências de um impacto direto por munições aéreas em um hospital na Faixa de Gaza no dia anterior, onde centenas de palestinos foram mortos em uma explosão.

O Hamas culpou Israel pela explosão. Israel diz que foi resultado de um lançamento de foguete fracassado pelo Jihad Islâmico Palestino, outro grupo militante no enclave.

Em uma entrevista em inglês, o porta-voz militar israelense, Contra-Almirante Daniel Hagari, disse que uma investigação “confirmou que não houve fogo das Forças de Defesa de Israel (IDF) por terra, mar ou ar que atingiu o hospital”.

Ele disse que não houve danos estruturais aos prédios ao redor do hospital Al-Ahli al-Arabi e não há crateras consistentes com um ataque aéreo.

Quando perguntado para explicar o tamanho da explosão no local, Hagari disse que era consistente com o combustível de foguete não gasto pegando fogo. “A maior parte desse dano teria sido causada pelo propelente, não apenas pela ogiva”, disse ele.

Hagari também acusou o Hamas de inflar o número de vítimas da explosão e disse que não poderia saber tão rapidamente quanto afirmava o que causou a explosão.

O número de mortos na explosão do hospital foi de longe o mais alto de qualquer incidente único em Gaza durante a atual violência, provocando protestos na Cisjordânia ocupada e na região mais ampla, incluindo na Jordânia e na Turquia.

Hagari disse que cerca de 450 foguetes disparados de Gaza caíram dentro da Faixa nos últimos 11 dias.

“Temos informações sobre a comunicação entre terroristas falando sobre foguetes falhando”, disse Hagari, sem dar detalhes.

Antes da explosão de terça-feira, as autoridades de saúde em Gaza disseram que pelo menos 3.000 pessoas haviam morrido no bombardeio de 11 dias de Israel, que começou após um ataque do Hamas em 7 de outubro a comunidades do sul de Israel, no qual 1.300 pessoas foram mortas e cerca de 200 foram levadas para Gaza como reféns.

Os combates aumentaram os temores de uma guerra mais ampla no Oriente Médio. Os Estados Unidos enviaram porta-aviões para apoiar Israel, enquanto aliados do Hamas, incluindo o Irã e o Hizbullah libanês, prometeram responder a uma invasão terrestre planejada de Israel em Gaza.

Os confrontos na fronteira entre Israel e Líbano desde o ataque do Hamas em 7 de outubro foram os mais mortais em 17 anos, matando vários combatentes do Hizbullah, três civis no Líbano e pelo menos três soldados israelenses.

Fonte: Folha de São Paulo

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