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Hospital da Cidade será referência no Nordeste em alta complexidade e tecnologia

Com previsão de pleno funcionamento no primeiro trimestre de 2024, o Complexo Médico Hospital da Cidade é o primeiro hospital público da história de Maceió. A cidade, que era a única capital do Nordeste sem nenhum equipamento deste porte, agora tem o melhor e mais moderno serviço de saúde da região, tornando-se a principal referência em procedimentos de alta complexidade, com tecnologia de ponta, infraestrutura e conforto para os pacientes e acompanhantes. O investimento no projeto é de R$ 266 milhões e foi anunciado, no final do mês passado, pelo prefeito JHC.

O complexo contará com Hospital do Coração, Casa do Coração, Casa do Coraçãozinho e Hospital da Cidade, este último com atendimento em maternidade e neonatal, oncologia, cirurgia geral e exames. Além da gestão do Hospital Albert Einstein, mais importante centro médico da América Latina.

Com capacidade para 220 leitos, o complexo possui diversas especialidades, entre elas: nefrologia, neurologia, cardiologia, cardiopediatria, cirurgia geral, terapia intensiva, ultrassonografia, gastroenterologia, oncologia, pediatria, obstetrícia, neuropediatria. O Hospital da Cidade vai oferecer procedimentos de alta complexidade – a exemplo de angioplastia coronária, cateterismo, embolização pulmonar e cardiopediatria. A expectativa é que até 20 mil atendimentos sejam realizados por mês. Serão aproximadamente 10 mil cirurgias, 50 mil consultas médicas e 70 mil exames.

O Hospital da Cidade está sendo incorporado à rede municipal já completamente construído e com todos os equipamentos, que somados ultrapassam R$ 20 milhões, distribuídos em diversos setores como salas de emergência, hemodinâmica, medicina nuclear, leitos de internação, centros cirúrgicos, leitos de UTI e semi-intensivo, UTI neonatal e sistemas. Toda aparelhagem é de última geração, com destaque para a tomografia computadorizada Multi Slice, com 120 canais/detectores – o que resulta em alta precisão do diagnóstico. O Tratamento humanizado é um dos pilares do Complexo Médico Hospital da Cidade- permitindo a estadia de familiares durante todo o período de internação dos pacientes na Unidade de Terapia Intensiva. Os benefícios são visíveis, para pacientes e todo o processo de tratamento. O acompanhamento presencial do familiar na UTI, ao mesmo tempo em que é benéfico ao paciente, reduz a ansiedade da família. O Hospital da Cidade será inteiramente mantido pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

CUSTO – A aquisição do Hospital da Cidade tem o custo mais baixo que outros investimentos semelhantes a ele, seja comparando com a rede pública ou com a privada. O Hospital Metropolitano do Agreste, em Arapiraca, por exemplo, tem um custo de obra superior aos R$ 235 milhões. O metro quadrado do projeto fica por R$ 8,8 mil. Já o Hospital da Cidade tem custo de R$ 8,6 por m². Mesmo considerando que o metro quadrado de Maceió é bem mais caro que o de Arapiraca e que esse valor é apenas da construção, sem qualquer equipamento para atendimento. O projeto, anunciado em 2020, agora tem previsão para 2024, mas, caso aconteçam novos atrasos, o preço pode ser novamente ampliado. O Hospital da Cidade, ao contrário, já está pronto.

Se comparados os preços da negociação entre a prefeitura e unidades particulares, também fica evidente que o valor está até abaixo do praticado no mercado. O Memorial Arthur Ramos (Hmar) teve custo de R$ 18.600 por metro quadrado. Quando comparado com o custo/leito, o Hospital da Cidade também mostra ser mais eficiente. O Hospital da Unimed tem um valor/leito de R$ 1.5 milhão, considerando os preços atuais. Já o Hospital da Cidade fica por R$ 1.2 milhão. Outro ganho para a gestão é que a nova unidade não sofrerá com embargos, atrasos e estará a serviço da prefeitura já no primeiro trimestre do ano que vem.

O novo Hospital da Unimed é o outro exemplo da excelente aquisição do município de Maceió. Apenas na construção, a unidade custará R$ 260 milhões, sem equipamentos. A previsão de entrega é 2025. O Hospital Metropolitano do Agreste, anunciado em 2020, por sua vez, ainda está em fase de terraplanagem e a nova estimativa é que fique pronto apenas no final do ano que vem.

Fonte: TNH1

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