Conforme acompanhante de uma das pacientes, há muitos idosos à espera de atendimento, o que dificulta a acomodação. A direção do Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart esclareceu que presta assistência a todos os pacientes e trabalha para agilizar as internações na instituição.
Pacientes e acompanhantes dormem no chão da unidade à espera de atendimento. – Foto: Reprodução
Pacientes e acompanhantes foram flagrados esperando atendimento no chão do Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart (HM), em Fortaleza, referência no atendimento aos casos cardíacos no Ceará. O flagrante foi feito na madrugada desta quinta-feira (18), pela acompanhante de uma idosa de 68 anos, que precisa fazer um exame de cateterismo.
Segundo a familiar da paciente, eles são de Jaguaribe, a 308 km de Fortaleza, e chegaram à capital na terça-feira (16) pela tarde. “Ela precisa fazer um cateterismo. Não está bem e sente dores no peito e nas costas. Eu dei minha cadeira para ela e às vezes, por conta do cansaço, me sento no chão. Hoje tive que me deitar”, disse.
Ainda de acordo a acompanhante, há muitos idosos à espera de atendimento. “Conversei com pessoas que trocam até de turno. Vão trabalhar e deixam outras pessoas com o familiar e retornam depois lá pela noite. O que a gente pode fazer?”, indagou.
Sobre o problema, o Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes (HM), informou que presta assistência a todos os pacientes que dão entrada na emergência da unidade. Afirmou ainda que o espaço dispõe de cadeiras e poltronas onde as pessoas podem aguardar atendimento. A instituição ressalta que nenhuma pessoa é orientada a deitar-se no chão do local.
“Todos os pacientes que procuram o Hospital Messejana são assistidos por equipe multidisciplinar, tendo acesso à alimentação, exames, medicamentos e procedimentos indicados enquanto esperam diagnóstico”, afirmou.
Ainda segundo a direção, a unidade realiza, diuturnamente, monitoramento de altas para agilizar as internações na instituição e realiza a transferência de pacientes com menor complexidade para hospitais secundários parceiros.
Fonte: g1 CE
