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Ceratocone: alagoana tenta arrecadar quantia para pagar cirurgia em Recife e recuperar a visão

A família da alagoana Louise Mayara, criou uma vaquinha na web para tentar pagar uma cirurgia que pode evitar a perda de visão da jovem, que sofre de uma doença rara chamada ceratocone desde 2019. Relembre aqui a história de Louise. 

Louise Mayara é moradora do Canaã, bairro de Maceió, e perdeu a visão dos dois olhos em agosto de 2019, quando, em um dia que era para ser como outro, acordou em casa e percebeu que estava sem enxergar. De lá para cá, muita coisa mudou, foram cirurgias de transplantes, em 2019 e em 2020, mas após esses dois procedimentos, enfrentou uma rejeição dos dois olhos. Ao todo, foram quatro cirurgias, e atualmente ela está com perda total de um olho. 

Após algumas cirurgias, o olho esquerdo reagiu bem. Porém, com com a última cirurgia realizadaem dezembro de 2021, o olho direito não reagiu bem e deu perda total. Louise entrou novamente na fila do transplante e, em fevereiro de 2023, fez o segundo transplante de córnea no olho direito. Devido a uma nova rejeição no processo de recuperação, Louise vai precisar passar por outra cirurgia, nesta quarta-feira, dia 13 de dezembro. Os custos chegam a R$ 8.500,00, mas a família arrecadou por mais de R$ 3 mil até o momento. 

Quem quiser ajudar a jovem Louise Mayara a passar pelo procedimento cirúrgico para voltar a enxergar pode doar uma quantia em dinheiro por transferência via Pix, através da chave 925.970.704-49 (CPF), no nome de Valquiria Alves dos Santos, como também entrar em contato com a mãe dela para oferecer qualquer outro tipo de auxílio, por meio do número de telefone (82) 98728-4598.

Ceratocone – A doença, caracterizada pela coceira nos olhos, é uma das principais responsáveis pelos transplantes de córneas realizados no Brasil, segundo o Ministério da Saúde.

A doença provoca um afinamento da córnea fazendo que a estrutura fique com um formato semelhante ao de um cone. Os jovens são os mais atingidos e os indícios podem aparecer já no início da adolescência, como explica o oftalmologista Rodrigo Santos em entrevista reproduzida pela Agência Brasil. 

“A doença é causada por uma alteração genética de vários genes, não há um gene isoladamente responsável pela doença, mas um conjunto. E a gente fala que a doença é multifatorial, então além da tendência causada pela genética, o fator ambiental que é alergia, coçar os olhos é o principal fator que contribui para o aparecimento da doença. A gente vai suspeitar de pacientes jovens, que têm alergia nos olhos e tem um grau de astigmatismo. Esse é o grande alerta na consulta para a gente realizar um exame de topografia da córnea para que a gente consiga um diagnóstico da doença.”

Fonte: TNH1

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