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Botafogo, Atlético-MG, Flamengo, Grêmio e Bragantino esperam por uma derrota do Palmeiras
Foram poucas as vezes que uma edição da Série A do Brasileiro foi decidida na última rodada, como deverá ser a deste ano. Precisamente, seis das 20 realizadas desde 2003. A última delas (vocês lembram!), em 2020, espetacularmente decidida após a anulação pelo VAR de um gol do Internacional-RS nos minutos finais de um confronto com o Corinthians, no Beira Rio. O Flamengo, que acabou campeão, já havia perdido para o São Paulo (2 a 1) no Morumbi e bastava um gol do clube gaúcho para por fim no jejum que era de 40 anos. “Emoção até o final”, diria o locutor Luís Carlos Jr.
As outras cinco (2004, 2008, 09, 10 e 11) também tiveram um alto grau de dramaticidade, mas nenhuma delas com a presença de quatro reais postulantes ao título como na edição deste ano. A três rodadas do fim, Palmeiras, Atlético-MG, Botafogo e Flamengo disputam um rali inédito. E com chances de Grêmio e Bragantino ainda tirarem proveito de tropeços de palmeirenses e rubro-negros aparecendo na penúltima rodada a um ponto da liderança. E, assim sendo, a presença de seis clubes na luta pelo título refletiria o que foi a edição deste ano.
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A 36ª e antepenúltima rodada da Série A, iniciada na terça-feira (29) com a derrota do Vasco para o Corinthians, em São Januário, termina nesta quinta-feira (30) com mais três jogos. E foram até aqui cinco vitórias de visitantes, uma de mandante e um empate. Resultados nem tão surpreendentes, mas que sustentam o quadro de equilíbrio que se arrasta há algumas rodadas. E embora o Palmeiras tenha aberto três pontos na liderança após a goleada de 4 a 0 sobre o América-MG no Allienz Parque (4 a 0) não tenho elementos para assegurar que o título será decidido no domingo.
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E reparem que se o time de Abel Ferreira vencer o Fluminense, jogando novamente em seu estádio, conquistará o bicampeonato pelo saldo de gols com uma rodada de antecedência. Porque, ainda que Botafogo, Atlético-MG e Flamengo somem os seis pontos em disputa não conseguirão tirar a diferença no saldo de gols para o líder, que hoje é, respectivamente, de sete, 12 e 16 gols. No entanto, levando em consideração a atuação do time de Fernando Diniz nos 3 a 0 sobre o Santos na Vila Belmiro, me sinto no dever de imaginar que não será tarefa fácil.
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Enfim, a derrota do Flamengo para o Atlético-MG (3 a 0), no Maracanã, e o empate do Botafogo (1 a 1) com o Coritiba, no Couto Pereira, pode ter desembaçado um pouco a vista no topo da tabela. Mas basta um tropeço palmeirense para levar este clima de ansiedade desmedida para a última rodada, na próxima quarta-feira (6). Aliás, não custa lembrar da briga na parte de baixo da tabela, onde a linha de corte caminha para ser a mais alta depois da queda do Coxa com 45 pontos, em 2009. Portanto, até lá, o jeito é manter o simulador aberto com as projeções em dia e o coração na mão… e seja o que Deus quiser!
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