A luta por reconhecimento das profissionais do sexo é uma pauta complexa, marcada pela busca por direitos trabalhistas, dignidade e o fim da estigmatização. Embora a prostituição não seja criminalizada no Brasil, a ausência de uma regulamentação específica deixa essas trabalhadoras ainda em situação vulnerável.
No trabalho, elas frequentemente usam codinomes ou nomes artísticos para preservar a identidade, criar uma persona e, às vezes, atrair clientes. Não há uma lista oficial, mas alguns padrões e tipos de nomes são comuns no ramo. Veja abaixo:
- Nomes femininos comuns ou diminutivos
Muitos optam por nomes que soam “comuns” ou “familiares”, às vezes com um toque mais sensual ou um diminutivo. Exemplos podem incluir Ana, Carol, Paty, Lu, Bia, Gabi, Juliana, etc.
- Nomes que remetem à sensualidade ou exotismo:
Alguns escolhem nomes que evocam mistério, paixão ou um certo exotismo, como Safira, Rubi, Mel, Jade, Diva, Atena, Lola, entre outros.
- Nomes inspirados em figuras famosas ou personagens:
É possível encontrar nomes que remetem a atrizes, modelos ou personagens fictícias que são associadas a beleza ou sensualidade, como Bruna Surfistinha (um caso notório que se tornou livro e filme).
- Nomes com um toque “brincalhão” ou “atrevido”:
Em alguns contextos, podem ser usados nomes mais descontraídos ou com um duplo sentido, dependendo do perfil da profissional e do público que ela busca.
- Nomes que descrevem alguma característica:
Embora menos comum como “codinome” principal em prostíbulos, pode haver apelidos que descrevam uma característica física ou de personalidade, como “Morena”, “Loira”, “Poderosa”.
É importante ressaltar que a escolha do codinome é bastante individual e pode variar muito dependendo da região, do tipo de estabelecimento – seja um prostíbulo, casa de massagem, ou atendimento independente – e do público-alvo.