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Em um mês, ‘pelo menos’ 37 jornalistas mortos – 07/11/2023 – Nelson de Sá

Após um mês de guerra, o Comitê para a Proteção de Jornalistas (CPJ) confirmou a morte de “32 palestinos, 4 israelenses e 1 libanês”. Foram “pelo menos” 37.

A organização sediada em Nova York sublinha que “os jornalistas em Gaza enfrentam riscos particularmente elevados conforme tentam cobrir o conflito face a um ataque terrestre israelense à Cidade de Gaza, a devastadores ataques aéreos israelenses, a interrupções nas comunicações e a extensos cortes de energia”.

Reproduz o apelo de seu coordenador para o Oriente Médio, Sherif Mansour, de que “jornalistas são civis e não devem ser alvo”.

Por outro lado, na manchete do New York Times na manhã de domingo, “Israel leva jornalistas para zona de combate em Gaza”, na costa. Diz que os “moradores palestinos fugiram para o Sul, abandonando a orla para os soldados israelenses e alguns cães e gatos”.

Destaca, como declaração do “coronel que acompanhou os jornalistas”, que “o Hamas foi derrotado aqui”, mais a descrição: “É como pegar um rato“.

O jornal diz que, “para poder entrar em Gaza”, aceitou “a obrigação de permanecer com soldados israelenses”, entre outras, mas “não permitiu que examinassem antes da publicação”.

SCMP, 120

O South China Morning Post lembrou seus 120 anos com cobertura especial, inclusive 40 páginas impressas, mostrando como “evoluiu com Hong Kong e a China“, desde o surgimento no território então sob controle britânico.

Destacou personagens como o cofundador Tse Tsan-tai, “revolucionário” que tentou um levante contra a dinastia Qing, e Henry Ching, editor por 33 anos. Também dos períodos sob Rupert Murdoch e HSBC. Hoje é do Alibaba, de Jack Ma, e um “caldeirão” como Hong Kong, com jornalistas de “quase 30 países”.

EUA VS. CHINA

Após sete anos em que se firmou como referência de cobertura e análise sobre a China, inclusive financeira, em contraste com o crescente engajamento na mídia americana, o site nova-iorquino The China Project, do podcast Sinica, anunciou que vai fechar.

Citou os “custos legais enormes” que enfrentou e o questionamento político-partidário que “tornou cada vez mais difícil atrair investidores, anunciantes e patrocinadores”.


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Fonte: Folha de São Paulo

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